No dia 21 de setembro comemorou-se o "Dia da Árvore", muitos não dão importância para essa data, mas é uma boa oportunidade para conscientizar as crianças sobre a importância da preservação, ainda mais nos dias atuais , que estamos sofrendo as consequências da não preservação dos nossos recursos naturais.
O "Dia da Árvore" é um dia para conscientizar e agir, preservar e plantar mais árvores, para que com isso possamos manter um equilíbrio ecológico no planeta.
Em comemoração ao "Dia da Árvore", as professoras do 3º ano da Escola Municipal Eva Marra Rocha, pediram para que os alunos trouxessem de casa alguma muda de planta para arborizar a escola, a maioria dos alunos colaboraram com essa idéia ecologicamente correta.
UM BEIJO VERDE PARA TODOS OS ALUNOS DA ESCOLA EVA MARRA ROCHA!
O "Dia da Árvore" é um dia para conscientizar e agir, preservar e plantar mais árvores, para que com isso possamos manter um equilíbrio ecológico no planeta.
Em comemoração ao "Dia da Árvore", as professoras do 3º ano da Escola Municipal Eva Marra Rocha, pediram para que os alunos trouxessem de casa alguma muda de planta para arborizar a escola, a maioria dos alunos colaboraram com essa idéia ecologicamente correta.
UM BEIJO VERDE PARA TODOS OS ALUNOS DA ESCOLA EVA MARRA ROCHA!
POEMA DA ÁRVORE!
As árvores crescem sós. E a sós florescem.
Começam por ser nada. Pouco a pouco
se levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.
Crescendo deitam ramos, e os ramos outros ramos,
e deles nascem folhas, e as folhas multiplicam-se.
Depois, por entre as folhas, vão-se esboçando as flores,
e então crescem as flores, e as flores produzem frutos,
e os frutos dão sementes,
e as sementes preparam novas árvores.
E tudo sempre a sós, a sós consigo mesmas.
Sem verem, sem ouvirem, sem falarem.
Sós.
De dia e de noite.
Sempre sós.
Os animais são outra coisa.
Contactam-se, penetram-se, trespassam-se,
fazem amor e ódio, e vão à vida
como se nada fosse.
As árvores não.
Solitárias, as árvores,
exauram terra e sol silenciosamente.
Não pensam, não suspiram, não se queixam.
Estendem os braços como se implorassem;
com o vento soltam ais como se suspirassem;
e gemem, mas a queixa não é sua.
Sós, sempre sós.
Nas planícies, nos montes, nas florestas,
a crescer e a florir sem consciência.
Virtude vegetal viver a sós
e entretanto dar flores.
António Gedeão
Karla Ramalho - Facilitadora da JMR, atuando na Escola Municipal Eva Marra Rocha.
As árvores crescem sós. E a sós florescem.
Começam por ser nada. Pouco a pouco
se levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.
Crescendo deitam ramos, e os ramos outros ramos,
e deles nascem folhas, e as folhas multiplicam-se.
Depois, por entre as folhas, vão-se esboçando as flores,
e então crescem as flores, e as flores produzem frutos,
e os frutos dão sementes,
e as sementes preparam novas árvores.
E tudo sempre a sós, a sós consigo mesmas.
Sem verem, sem ouvirem, sem falarem.
Sós.
De dia e de noite.
Sempre sós.
Os animais são outra coisa.
Contactam-se, penetram-se, trespassam-se,
fazem amor e ódio, e vão à vida
como se nada fosse.
As árvores não.
Solitárias, as árvores,
exauram terra e sol silenciosamente.
Não pensam, não suspiram, não se queixam.
Estendem os braços como se implorassem;
com o vento soltam ais como se suspirassem;
e gemem, mas a queixa não é sua.
Sós, sempre sós.
Nas planícies, nos montes, nas florestas,
a crescer e a florir sem consciência.
Virtude vegetal viver a sós
e entretanto dar flores.
António Gedeão
Karla Ramalho - Facilitadora da JMR, atuando na Escola Municipal Eva Marra Rocha.
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